Capítulos: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 Início
1 «Mas virá o dia em que o povo de Israel será tão numeroso como as areias da praia, que não se podem medir nem contar. E, em vez de Deus os chamar Não-é-Meu-Povo, serão chamados filhos do Deus vivo.
1 «Mas virá o dia em que o povo de Israel será tão numeroso como as areias da praia, que não se podem medir nem contar. E, em vez de Deus os chamar Não-é-Meu-Povo, serão chamados filhos do Deus vivo.
2
Então Judá e Israel hão-de ficar de novo unidos; escolherão um único
chefe e hão-de levantar-se do abismo, porque chegou o grande dia de
Jezrael.
3 Chamem aos vossos irmãos Meu-Povo e às vossas irmãs Bem-Amada.»
4 «Acusem Israel, vossa mãe, acusem-na,
pois ela já não é minha mulher
e eu já não sou seu marido.
Que ela retire do rosto as marcas da sua prostituição,
e do peito, os sinais do seu adultério
5 De contrário, vou deixá-la completamente nua
e mostrá-la como no dia em que nasceu.
Transformarei a sua terra em deserto e terra seca,
e farei com que morra de sede.
6 Não terei amor pelos seus filhos,
porque são filhos duma prostituta,
7 uma vez que a sua mãe se prostitui
e leva uma vida vergonhosa.
Ela mesma dizia: “Vou ter com os meus amantes,
aqueles que me dão o meu pão e a minha água,
a minha lã e o meu linho, o meu óleo e o meu vinho.”
8 Por isso, vou tapar-lhe o caminho
com uma sebe de espinhos,
e cercá-la de um muro para não encontrar o caminho.
9 Procurará conquistar os seus amantes,
mas não o vai conseguir,
andará atrás deles e não os encontrará.
Então dirá: “Vou regressar ao meu primeiro marido,
porque eu era bem mais feliz então do que agora.”
10 Ela não compreendia que era eu quem lhe dava
o trigo, o vinho e o azeite,
o ouro e a prata em abundância,
de que se servia para o culto a Baal.
11 Por isso, vou tirar-lhe o meu trigo no tempo da ceifa
e o meu vinho no tempo das vindimas.
Vou-lhe retirar a minha lã e o meu linho,
para ela ficar completamente nua.
12 Vou deixá-la nua e envergonhada diante dos seus amantes,
e ninguém me impedirá de o fazer.
13 Vou pôr fim às suas alegrias, às suas festas,
às celebrações da lua nova, aos seus sábados
e a todas as outras solenidades.
14 Devastarei as suas vinhas e as suas figueiras,
das quais ela dizia: “Esta é a paga
que me deram os meus amantes.”
Farei delas um matagal
que será devorado pelos animais do campo.
15 Vou pedir-lhe contas por ter prestado culto
aos ídolos de Baal,
pelo fumo dos sacrifícios que lhes oferecia.
Ataviada com anéis e colares
corria atrás dos seus amantes,
esquecendo-se que eu existia.
Palavra do SENHOR!
16 Mas um dia, vou reconquistá-la,
vou conduzi-la ao deserto,
e falar-lhe ao coração.
17 Então lhe darei novamente as suas vinhas,
e o desgraçado vale de Acor
tornar-se-á para ela uma porta de esperança.
E ela vai responder ao meu amor como quando era jovem,
no tempo em que saiu do Egipto.»
18 «Naquele dia, ela há-de chamar-me
“meu marido” e não mais me tratará por meu senhor, Baal.
19 Retirarei da sua língua o nome do deus Baal,
e nunca mais se lembrará dele.
20 Então concluirei a favor do meu povo uma aliança
com os animais dos campos,
com as aves do céu
e todos os bichos da terra.
Farei desaparecer do país
armas de guerra, arcos e espadas,
de modo que o meu povo possa viver tranquilo.
21 Israel, o meu casamento contigo é eterno
e este casamento terá, para sempre,
lealdade e justiça, amor e ternura.
22 Vou-me casar contigo e serei fiel
e tu hás-de reconhecer que eu sou o SENHOR.
23 Naquele dia, responderei às necessidades do céu;
este responderá às necessidades da terra.
Palavra do SENHOR!
24 A terra, por sua vez, responderá com trigo,
vinho novo e azeite,
e todos estes produtos responderão à planície de Jezrael
25 Então o país será para mim uma boa sementeira,
amarei a que era chamada Mal-amada,
e ao que era chamado Não-é-Meu-Povo
hei-de dizer: Tu-és-o-Meu-Povo;
e ele me responderá: Meu Deus!»
Sem comentários:
Enviar um comentário